É lamentável que ainda existam os famosos livros de recorte. Sinceramente acho que um livro nunca deveria ser estragado. Infelizmente após anos de uso e as vezes falta de cuidado, muitos acabam indo para a famosa caixinha de recorte. Fiquei entristecida ao ver aquelas imagens maravilhosas se perderem, foi então que tive uma idéia. Separei cenas grandes e coloridas de livros e revistas, colei em um papel resistente, passei contact transparente. Agora tenho fichas com imagens bonitas para servirem de base para as primeiras redações dos pequenos. A ordem é observar a cena, os personagens, o que está acontecendo e redigir um texto. Além de divertido é um ótimo exercício,as crianças se divertem escolhendo a ficha e adoram ler suas produções para os colegas. Espero que tenham gostado da sugestão, minha caixinha de fichas já está cheia!!!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Por que temos febre?
Temperatura alta é sinal de que seu organismo está sendo atacado por micróbios
Você acorda e parece que o dia será como outro qualquer. Pula da cama, mas um cansaço logo toma conta do seu corpo. Então, você volta para o quarto e se esconde debaixo do cobertor. Sente frio e, em seguida, começa a suar. O coração às vezes acelera, a respiração fica ofegante e suas bochechas ficam vermelhas como um tomate. É ela, a febre, que veio te pegar!
Calma! A febre não é um monstro. É apenas um sinal de que o seu organismo está sendo atacado por microorganismos nocivos à saúde. Só fique atento para não confundir febre com situações que levem ao aumento de temperatura corporal, como se agasalhar e se exercitar muito. Em geral, a febre vem acompanhada de algum outro sintoma, que pode ser dor de garganta, dor de ouvido, manchas pelo corpo, diarréia, vômito etc. Nestes casos, pode apostar que alguma doença está para chegar.
Na verdade, a febre é resultado da ação de uma substância chamada prostaglandina. O nome é difícil de pronunciar, mas sua função é relativamente simples: levar ao cérebro a mensagem de que é necessário aumentar a temperatura do corpo para sinalizar que há algum micróbio invasor em atividade. Alertas ligados! Nosso sistema imunológico, ou melhor, de defesa, se prepara para combater a infecção. Às vezes, o organismo não dá conta desse combate sozinho e precisa da ajuda de medicamentos para reagir melhor. É por isso que, quando não melhoramos da febre, vamos ao médico para nos consultar e tomar o remédio certo.
As crianças são mais afetadas pela febre porque para o organismo delas praticamente todos os vírus e bactérias são desconhecidos. Então, quando esses microorganismos invadem o corpo, ele logo produz a prostaglandina. Na medida em que vamos crescendo, ficando adultos, nos tornamos um pouco mais resistentes à febre porque nosso corpo já entrou em contato com diversos tipos de vírus e bactérias, tanto por já termos sido vacinados, quanto por já termos contraído diferentes doenças.
Por mais que a febre seja apenas um sinal de que algo não vai bem, é importante saber sua razão. Assim, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente, em se tratando de crianças com menos de um ano de idade. É que, neste caso, a febre pode estar associada a alguma doença grave, como a meningite. Por isso, o médico deve ser sempre consultado. Ele sabe como detectar se existe alguma infecção e o que fazer para combatê-la.
Sem indicação do médico, ninguém deve tomar medicamentos. Até a data da consulta, o que podemos fazer é tomar banho frio para baixar a temperatura do corpo, beber bastante líquido para não desidratar e nos alimentar bem para manter o organismo forte, em condições de reagir. Essas atitudes contribuem para que você se livre logo da febre e, claro, da doença que está associada a ela.
Ciência Hoje das Crianças 143, janeiro/fevereiro 2004
Por que suamos?
Por que suamos?
Conheça esse incrível mecanismo para regular a temperatura de nosso corpo!
Em uma frase, podemos dizer que é para regular a temperatura do corpo. Um processo que ocorre mais ou menos assim: o corpo humano tem uma temperatura média de 36,5º. Logo, quando ele aquece além do normal, as glândulas sudoríparas – que se localizam na camada interna da pele, a derme – lança suor sobre a camada externa da pele, a epiderme, fazendo o corpo resfriar. É por isso que quando você sua e alguém coloca a mão no seu braço ou nas suas costas diz que você está “geladinho”.
São quase dois milhões de glândulas sudoríparas espalhadas por todo o corpo. Por isso, suamos nos pés, nas mãos, na barriga, na testa, embaixo do braço... Enfim, por todos os poros! Claro que nos dias quentes suamos mais, para ajudar o corpo a dissipar o excesso de calor, o mesmo acontece quando praticamos uma atividade física. E aqui cabe um aviso: o suor é formado de água e sais minerais, por isso, quando suamos muito, precisamos tomar bastante líquido e redobrar os cuidados com a alimentação, para repor o que o corpo perdeu, evitando a desidratação.
E os bichos? Será que eles suam? Suam sim! Alguns mamíferos como micos e macacos, por exemplo, têm as glândulas sudoríparas espalhadas por todo o corpo, igualzinho à nos. Enquanto isso, em muitos roedores as glândulas que eliminam o suor localizam-se apenas nos pés ou na barriga. E nos cetáceos (como botos, baleias e golfinhos) as glândulas sudoríparas não existem.
Para esses animais que passam a vida inteira na água, a temperatura da água é mantida estável pela grossa camada de gordura que têm sob a pele. Uma baleia pode ter uma camada de gordura variando de 15 a 30 centímetros de gordura, o que lhes permite nadar nas águas geladas dos pólos Norte e Sul. Quando sentem calor, as baleias precisam reduzir a atividade física, repousando calmamente na superfície da água para o corpo resfriar.
Os animais que possuem glândulas sudoríparas, como nós, quando sentem calor, não precisam de repouso para fazer o corpo voltar à temperatura normal. Apenas suamos! Mas, como vimos, precisamos nos cuidar para não desidratar.
(Revista Ciência Hoje das Crianças, setembro/2001)
O porque das coisas
Por que espirramos?
Esse é um mecanismo do corpo para se livrar de sujeiras que irritam nariz e pulmões
Por mais inoportuno ou desagradável que seja (mas há quem goste!), o espirro tem uma função importante: é o jeito de o corpo se livrar de sujeirinhas que irritam o interior do nariz ou dos pulmões, empurrando com toda a força um jato de ar pelo nariz -- e pela boca também --, que sai levando consigo tudo o que está em seu caminho.
E põe força nisso! Quem tentar medir a velocidade do espirro chegará à conclusão de que ele pode sair do corpo a 150 quilômetros por hora, ou seja, mais rápido do que qualquer motorista responsável ao pisar no acelerador! Perto dessa velocidade, a respiração normal não é nada, com seu ritmo pacato e constante. Mas, por mais diferentes que pareçam, o espirro explosivo e a respiração normal têm algo em comum: ambos são controlados pela mesma região do cérebro, chamada de centro respiratório. E ambos são involuntários.
Ser involuntário quer dizer que o centro respiratório do cérebro controla a respiração sozinho, fazendo você inspirar e expirar, inspirar e expirar, inspirar e expirar, sem que você precise pensar nisso (que bom, porque são umas 15 inspirações por minuto!). Ser involuntário também quer dizer que mesmo que você queira prender a respiração e segurar o espirro, nem sempre isso é possível: eles acontecem automaticamente. Epa! Como assim? Não é possível prender a respiração? Bem, possível até que é. Mas quando começa a demorar demais para chegar ar novo, colocando seu corpo em risco, o centro respiratório do cérebro entra em ação e manda a respiração continuar a qualquer custo, passando por cima da sua vontade de continuar segurando o nariz e... o espirro.
Para fazer você inspirar, é preciso fazer força: a cada quatro segundos mais ou menos, um "relojinho" no centro respiratório dá uma ordem ao diafragma, um músculo bem fino abaixo das costelas, e aos músculos das costas, que ficam entre as costelas. A ordem faz todos esses músculos se contraírem, expandindo os pulmões e trazendo ar para dentro. Já para botar o ar para fora é bem mais fácil: é só o centro respiratório parar de dar a ordem que os músculos param de fazer força e voltam ao normal, como se fossem uma mola, empurrando o ar devagarzinho para fora.
Ora, se o ar sai quando os músculos relaxam, como é que o espirro sai com tanta força? É porque no espirro entram em ação outros músculos das costas, e também do abdômen. Os mesmos músculos, aliás, que modificam a respiração quando queremos falar ou cantar.
Quando uma poeira, fumaça ou cheiro irrita o nariz, o centro respiratório é informado e toma as medidas necessárias: interrompe a respiração normal, faz você inspirar profundamente... e subitamente faz todos aqueles outros músculos se contraírem, empurrando todo o ar para fora de uma vez só. Para aumentar a pressão do ar saindo, há ainda um requinte: bem no comecinho do espirro, a saída do ar dos pulmões é temporariamente bloqueada por uma tampinha na garganta, chamada glote, e pelas cordas vocais, que logo em seguida se abrem, liberando o caminho. É como colocar o dedo na mangueira com a torneira aberta: quando você solta, o jato sai com mais pressão. As sujeirinhas pelo caminho que se cuidem. Saúde!
Ciência Hoje das Crianças 116, agosto 2001
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